terça-feira, 25 de setembro de 2012

A soberania de Deus confere um senso de absoluta segurança

 
Deus é infinito em poder, e, portanto, é impossível alguém opor-se à sua vontade ou resistir ao cumprimento de seus decretos. Tal afirmação deixa o pecador alarmado. Mas do santo evoca somente louvores. Acrescentemos uma palavra e veremos a diferença que isso faz: Meu Deus é infinito em poder! Portanto, “Não temerei. Que me poderá fazer o homem?” (Sl 118.6). Meu Deus é infinito em poder; portanto, “em me vindo o temor, hei de confiar em ti” (Sl 56.3). Meu Deus é infinito em poder; portanto, “em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro” (Sl 4.8). Através dos tempos, essa tem sido a fonte da confiança dos santos. Não foi essa a segurança de Moisés quando, em suas palavras de despedida ao povo de Israel, disse: “Não há outro, ó amado, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para tua ajuda e com sua alteza sobre as nuvens. O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo de ti estende os braços eternos” (Dt 33.26,27)? Não foi esse senso de segurança que levou o salmista a escrever, movido pelo Espírito Santo: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu em quem confio. Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, sob suas asas estarás seguro: a sua verdade é pavês e escudo. Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que se assola ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; tu não serás atingido... Pois disseste: O Senhor é meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá [pelo contrário, todas as coisas cooperam para o bem], praga nenhuma chegará à tua tenda” (Sl 91.1-7,9-10)?

Peste e mortes voam ao meu redor;
 Se Ele não quiser, não morrerei;
Flecha nenhuma me poderá tocar,
Enquanto não o queira o Deus de amor
(John Ryland)
  
Quão preciosa é essa verdade! Aqui estou eu, uma “ovelha” pobre, insensata, desamparada. Todavia, estou seguro na mão de Cristo. Mas, por que estou seguro na mão dEle? Ninguém pode me tirar dali, porque a mão que me segura é a do Filho de Deus, e a Ele pertence todo poder no céu e na terra! De igual modo, não tenho forças em mim mesmo; o mundo, a carne e o diabo estão formados em batalha contra mim. Por isso me entrego aos cuidados do Senhor, dizendo como o apóstolo: “Sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Tm 1.12). E qual é a base da minha confiança? Como sei que Deus é poderoso para guardar aquilo que lhe entreguei em depósito? Eu o sei, porque Deus é Todo-Poderoso, Rei dos reis e Senhor dos Senhores.

Pink, A. W. Deus é soberano. São Paulo: Fiel, 2º Ed. 2011. p. 164,165.


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